“Não podemos perder a Zona Franca de Manaus”, diz Silas Câmara sobre decreto de redução do IPI

O deputado Federal Silas Câmara (Republicanos) divulgou um vídeo, na manhã deste sábado (26), se posicionando em relação à Portaria 10.979 que reduz em 25% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de todo o país e que afeta diretamente a Zona Franca de Manaus, prejudicando a população e a floresta que se mantém em pé com a permanência do Polo Industrial. O deputado faz um apelo ao Governo Federal para que modifique a Portaria e mantenha os empregos dos trabalhadores que dependem da Zona Franca. 

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O deputado Silas Câmara é incentivador da Zona Franca de Manaus e luta para que haja permanência do modelo econômico do Polo Industrial, que traz benefícios para o estado e a população que depende dos empregos de mais de 500 empresas instaladas na capital. 

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Silas Câmara enfatizou a importância da Zona Franca de Manaus para a população e para o meio ambiente. Segundo ele, o decreto "fere de morte" a Zona Franca e, se permanecer, prejudicará a economia local e os trabalhadores.

“Todos sabemos que essa Portaria a continuar como está fere de morte a Zona Franca de Manaus, o nosso maior e melhor modelo econômico que por conta da sua implantação mantém a floresta em pé em 92% de nosso estado… A Zona Franca de Manaus mantém a floresta em pé, desenvolve a nossa região e ajuda o nosso estado a manter saúde, educação, ação social e infraestrutura.

Portanto, fica aqui o meu apelo ao Governo Federal, por favor, modifique a Portaria e mantenham as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus, mantenham os empregos, mantenham a floresta em pé e mantenham o nosso povo caminhando com o mínimo de dignidade”.

O Decreto

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou o decreto, na noite dessa sexta-feira (25), que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de todo o país. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União ainda na noite dessa sexta. Com isso, este decreto tira a competitividade do Polo Industrial de Manaus, e o resultado pode ser o fechamento das fábricas, afugentando os investidores e prejudicando os trabalhadores, assim como também, a floresta amazônica.