POLÍTICA Zona Franca
"O Amazonas vai de mal a pior", diz Arthur sobre decreto que vai afetar a Zona Franca
O novo decreto do Governo Federal amplia de 25% para 35% a redução de imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
30/04/2022 12h26 Atualizada há 3 anos
Por: Andrews Kalil
Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Manaus e pré-candidato ao Senado da República Arthur Virgílio Neto (PSDB) resumiu o novo decreto do Governo Federal que amplia de 25% para 35% a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de zerar a alíquota da indústria de concentrados de refrigerantes no interior do Amazonas.

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As medidas do novo decreto do Governo Federal reduzem muito a competitividade do que é produzido no Polo Industrial de Manaus (PIM). Arthur disse o seguinte: "O Amazonas vai de mal a pior e a nossa Zona Franca está à beira do abismo".

Afetará, por exemplo, a cadeia de produtivo do guaraná, em Maués (a 276 KM a leste de Manaus), uma das principais matérias-primas.

“São medidas politiqueiras e que não ajudam a economia do país, como insistem em dizer. Aumenta ainda mais a inflação e, no meu Estado, vai aumentar o desemprego, a fome e, não duvidem, vai refletir também sobre a floresta”, disse Arthur no Twitter.

 

“Se nada for feito, a tendência é de que muitas empresas, sobretudo do polo de concentrados, deixem nosso Estado” alertou.

Ex-prefeito, que já foi conhecido como uma das vozes mais fortes em defesa do Amazonas e da Amazônia, cobrou uma postura enérgica dos atuais representantes políticos do Estado. 

“Dirijo-me ao governador e aos integrantes da bancada do Amazonas na Câmara e Senado: o que estão fazendo para reverter isso? Ou carregarão em vossos currículos o estigma de chancela ao fim da Zona Franca?”, questionou.