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CIDADE Morte

Mãe se desespera ao saber que sua filha está morta e quebra vidraça do SPA, em Manaus

A mãe levou a menina à unidade e, depois de algum tempo, recebeu a notícia de que sua filha havia morrido.

08/06/2022 19h51 Atualizada há 2 anos
Por: Rodrigo Falcão
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Na madrugada desta quarta-feira (08), uma mãe se desesperou ao saber da morte de sua filha, Safira Eloá da Silva, de 1 ano e 6 meses, que foi levada ao SPA e Maternidade Chapot Prevost, no bairro Colônia Antônio Aleixo, na Zona Leste de Manaus.

A mulher grita e começa a quebrar a vidraça do local. A mãe acusa o hospital de negligência médica e grita: “a minha filha chegou bem”. Após quebrar as vidraças, a mulher foi contida por enfermeiros e funcionários. A família afirmou que, ao dar entrada na unidade, a criança estava falando e aparentemente não tinha algo grave.

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O hospital soltou uma nota explicando toda a situação e dizendo que foram feitas todas as manobras de reanimação para que a criança não morresse, no entanto, não houve sucesso. 

 

 

Leia a nota na íntegra abaixo:

 

A direção do Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) e Maternidade Chapot Prevost esclarece que a paciente, de um ano e seis meses, deu entrada na emergência da unidade com relatos de tosse, coriza e falta de ar há duas semanas, diagnosticada no primeiro atendimento médico com bronquiolite e saturação 85%.

Após nebulização e medicação, a criança não apresentou melhora da saturação e foi informada a necessidade de intubação, o que foi negado pela mãe da paciente. Com a negativa da mãe, os médicos realizaram novas medicações para estabilizar a paciente, porém sem sucesso.

Em nova tentativa, os médicos conseguiram a autorização da mãe para intubação na paciente que já apresentava saturação de 69% e quadro grave de saúde. Após a intubação a paciente teve uma parada cardíaca e mesmo com 12 manobras de reanimação a criança não resistiu, vindo a óbito.

Com a confirmação do óbito, a mãe tentou agredir a equipe médica e de enfermagem e com a ajuda de outra filha iniciaram a depredação da recepção da unidade. A situação foi controlada com a chegada da polícia.

A direção ressalta que todas as manobras de reanimação e procedimentos foram feitos para salvar a vida da criança, mas que diante do caso grave de saúde não foi possível.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) lamenta a morte da paciente e se solidariza com a dor da família.

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