Uma mulher, que não teve sua identidade relevada, procurou a delegacia na última segunda-feira (12), dizendo que acredita ter sido vítima do médico anestesista Giovanni Quintella, preso na noite do domingo (10), após ser flagrado estuprando uma paciente grávida dentro de um Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no momento da cirurgia. A mulher, de 23 anos, que seria a segunda vítima de Giovanni, compareceu à delegacia para fazer um registro de ocorrência e relatou algumas coisas estranhas sobre o dia em que foi atendida na unidade médica. A mulher estava grávida de gêmeos e fez uma cesárea no início do mês de julho.
"Depois que eu tive o meu filho, fui totalmente apagada. Eu apaguei. Eu já estava com muito sono durante a cirurgia e perguntava para ele a todo momento se aquilo era normal. Ele falava que era normal, que não tinha nada a ver. E eu apaguei durante o parto. Ficou ele a todo momento, ali, acima da minha cabeça, tentando me acalmar, injetou no meu acesso uma injeção e eu apaguei. Não é normal a pessoa do nada, assim, não lembrar de mais nada. Apagar, totalmente dopada, né?", relatou a paciente.
Ainda segundo a mulher, ela acordou horas depois toda suja de "uma coisa branca", conforme relatado pela família.
"Eu só lembro de ter acordado já muitas horas depois, toda suja de uma coisa branca, que foi relatado pela minha família. Entre o pescoço e a orelha. Só fui acordar no outro dia à tarde. Acredito que sim, que eu fui uma vítima", contou.
O médico anestesista está preso e ficará à disposição da justiça.
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