Ocorreu na manhã deste domingo, 19, na Ponta Negra, o corridão dos aprovados no concurso público da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de 2021. O movimento tem o objetivo de chamar atenção do governo para convocar todos os aprovados e, assim, aumentar o efetivo de policiais e bombeiros no estado. 

O movimento iniciou logo cedo, por volta das 7 horas da manhã no calçadão da Ponta Negra, e além de chamar atenção do Governo do Amazonas para convocar todos os aprovados, o movimento visou enfatizar a necessidade de aumentar o reforço policial para combater a criminalidade. 

O representante dos aprovados da PM, Paulo Machida, falou sobre esse movimento e sua importância para o estado.

Um dos aprovados na PM, Abraão Melo, falou sobre esse movimento e da importância de haver a nova convocação para todos os aprovados. 

“Por lei, o Amazonas, pela sua imensidão, teria que ter na ativa 15 mil policiais, sendo que o estado tem pouco mais de 7 mil na ativa. Por mais que convoque todos os aprovados ainda não iria suprir a necessidade”, disse Abraão Melo, um dos aprovados na PM. 

O concurso prevê 1.350 convocados, sendo 1.000 para soldados e 350 para oficiais, entretanto pouco mais de 3 mil aprovados estão nessa corrida para a convocação, o que ajudaria para melhorar a segurança pública no Amazonas. 

“A previsão para 2024 é que 1000 policiais entrem para a Reserva Remunerada (RR). Que são os PMs que vão parar de atuar para ficar na reserva. Isso prejudicaria a sociedade que precisa de mais efetivo ativo”, explicou Abraão Melo, aprovado.

Na oportunidade, esteve presente também o vereador Capitão Carpê que também faz parte da polícia militar do Amazonas. Ele participou do corridão e deu apoio a todos os aprovados nessa arrancada. 

Os aprovados no concurso da PM e CBM pedem ao Governo do Amazonas que convoque todos os aprovados que passaram por todas as etapas do certame e estão aptos a entrar na polícia e no Corpo de Bombeiros. 

A redação entrou em contato com o Governo do Amazonas através de e-mail, mas até o momento da publicação desta matéria não houve retorno.