Nessa sexta-feira (22), a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou recurso de Jair Messias Bolsonaro para derrubar a decisão que tornou o ex-presidente inelegível por oito anos, no caso até 2030. O julgamento foi iniciado na madrugada dessa sexta-feira no plenário virtual do tribunal.
Em junho deste ano, o TSE condenou Bolsonaro alegando que o ex-presidente teria cometido abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.
Quatro dos sete integrantes do TSE rejeitaram o recurso da defesa. Além do relator, Benedito Gonçalves, votaram no mesmo sentido Alexandre de Moraes, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia. Faltam os votos de Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques e Nunes Marques.
Os advogados de Bolsonaro alegaram, no recurso apresentado ao TSE, que houve cerceamento de defesa no julgamento pela falta de análise de todos os argumentos apresentados pela defesa e para apresentação de testemunhas.