Manaus – Com a estiagem severa enfrentada pelo Amazonas, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), instituição vinculada à SES-AM, emitiram, na sexta-feira (13), um alerta às Secretarias Municipais de Saúde (Semsa) para intensificação das ações de saúde. As recomendações incluem o alerta para reforçar a prevenção e monitoramento de doenças relacionadas à estiagem, como gastroenterites, parasitoses intestinais e dermatites e doenças respiratórias e oftalmológicas.
O alerta é também para o uso de água adequada para consumo humano de modo a evitar doenças de veiculação hídrica e alimentar, como as doenças diarreicas agudas.
O secretário de estado de Saúde, Anoar Samad, destaca que o Governo vem intensificando as ações para apoiar e amparar a população nesta crise.
“Estamos preparados para atender as necessidades dos municípios em relação a medicamentos e materiais e em contato direto com Ministério da Saúde para apoio imediato em qualquer situação que se torne necessário”, reforça o secretário.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, alerta para que as prefeituras municipais intensifiquem as ações de saúde, destacando a prevenção e monitoramento das doenças diarreicas agudas. Este ano, a Fundação distribuiu mais de 3,9 milhões de frascos de hipoclorito de sódio a 2,5%, usado na desinfecção da água.
“A população também deve ficar atenta para o uso de fontes seguras de água e, se preciso, tratá-la por meio da desinfecção com solução de hipoclorito de sódio”, enfatiza a diretora.
Outra forma de prevenir doenças é filtrar e ferver a água por, no mínimo, cinco minutos antes do consumo. O chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, acrescenta que a doença diarreica aguda pode levar a quadro de desidratação grave se não for tratada ou tratada incorretamente.
“É preciso ficar atento aos sintomas e, na suspeita de doença, procurar a unidade de saúde mais próxima. O alerta é para toda a população, mas principalmente às crianças e aos idosos que fazem parte dos grupos mais vulneráveis e tendem a apresentar fragilidade maior aos sintomas”, ressalta Alexsandro.
As orientações constam na Nota Informativa nº 22/2023 atualizada disponível no site da FVS-RCP (https://abre.ai/gZP4).