Garantir a segurança do paciente em unidades públicas e privadas de saúde passa por uma série de medidas e protocolos os quais incluem, por exemplo, a formação de comissões internas - como a de infecções hospitalares - e a implementação de diretrizes que assegurem, antes de qualquer coisa, a segurança dos profissionais de saúde. Afinal, eles lidam diretamente com os pacientes no dia-a-dia, incluindo o grupo denominado imunodeprimido, que apresenta maiores suscetibilidade às infecções oportunistas.
No último dia 17, comemorou-se o Dia Mundial de Segurança do Paciente e, pensando por essa ótica, a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), adotou o seguinte slogan para a campanha de 2020: “Profissionais seguros, pacientes seguros”.
Como apoiadora da iniciativa, a Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas) tem desenvolvido uma série de atividades, treinamentos e eventos voltados à conscientização sobre o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), lavagem das mãos – para evitar a disseminação de vírus e bactérias e, consequentemente, de infecções no ambiente hospitalar -, além de capacitações em enfermagem ao longo dos últimos anos.
O comportamento dos profissionais de saúde pode ser determinante para o bloqueio de algumas infecções hospitalares, e o correto manuseio dos equipamentos e instrumentos de saúde, também.
Ela explica que outras medidas que devem ser adotadas para ampliar a segurança no âmbito dos hospitais, estão: identificar corretamente o paciente, melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde, melhorar a segurança na prescrição e administração dos medicamentos, assegurar que as cirurgias ocorram em locais corretos para esses procedimentos, higienizar as mãos para evitar infecções, e reduzir o risco de quedas e de úlceras por pressão.
As seis medidas simples foram listadas pelo Ministério da Saúde e fazem parte de um cheque list que deve ser realizado rotineiramente nos diversos setores hospitalares. Elas foram implantadas em 2013, através da Portaria 529 (MS), que implanta, no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
Entre as considerações descritas na portaria, está a “prioridade dada à segurança do paciente em serviços de saúde na agenda política dos Estados-Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Resolução aprovada durante a 57a Assembleia Mundial da Saúde, que recomendou aos países atenção ao tema”.