O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e ex-ministros do seu governo de participarem de eventos das Forças Armadas, devido às investigações de uma suposta tentativa de golpe de Estado após Bolsonaro perder a reeleição de 2022.
Além de Bolsonaro, a ordem se estendeu aos ministros Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sergio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça). E também ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que foi preso na Operação Tempus Veritatis.
Moraes proibiu os investigados de irem a “cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares”. Em caso de descumprimento da decisão judicial, todos estão sujeitos a multa de R$ 20 mil.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Federal (PF) investiga se Bolsonaro e seus ex-ministros pretendiam dar um golpe de Estado e abolir o estado democrático de direito no Brasil em 2022, após o então presidente ser derrotado nas urnas por Lula. Além de ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Braga Netto também foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e também está inelegível até 2030.
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