No dia 7 de abril, é comemorado o Dia do Jornalista, com o foco em ressaltar o trabalho dos profissionais da imprensa, que trabalham diariamente apurando, produzindo e informando com credibilidade e responsabilidade.
A data foi Instituída em 1931, pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e faz homenagem ao jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830.
Badaró fazia oposição ao imperador D. Pedro I e foi o criador do Observatório Constitucional, tabloide independente que focava em temas políticos e fazia denúncias.
Já a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) foi criada para representar os jornalistas e legitimar a profissão. A data escolhida para a criação oficial foi o dia 7 de abril de 1908.
Principalmente neste ano, que marca 60 anos desde o início da ditadura no Brasil, a data é também uma oportunidade para lembrar os jornalistas que enfrentaram censura, violência ou foram assassinados no exercício de seu trabalho.
Desde então, a profissão tem enfrentado diversos desafios para se manter de pé: da sustentabilidade da produção jornalística e o atual modelo de negócios dos veículos até a descredibilização e carências no quesito regulamentação profissional.
No atual cenário de deterioração da qualidade das notícias, uma dessas lutas diz respeito à mobilização pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Nº 206/2012, a ‘PEC do Diploma’, que restabelece a obrigatoriedade do diploma em Jornalismo como critério único e impessoal para exercer a profissão. Em 2012, a PEC foi aprovada no Senado, mas está parada na Câmara dos Deputados.
Neste Dia do Jornalista, ressaltamos ainda a necessidade de uma formação sólida para garantir as competências e a ética necessária para a profissão de jornalista. Sem jornalismo não há democracia verdadeira. E sem jornalistas, não há Jornalismo.
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