A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10), o parecer que determina a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o manadante do assassinato de Marielle Franco Anderson.
Em votação no plenário da Casa, 277 deputados votaram a favor e 129 votaram contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão, a maioria absoluta dos membros da Câmara.
O deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.
No dia 24 de março de 2024, Brazão foi preso por obstrução de Justiça, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A decisão foi confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF, que também determinou a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.
Os três são investigados por envolvimento no homicídio de Marielle e Anderson.