Em Manaus, as convenções partidárias já deixaram o tabuleiro político mais colorido e agitado do que um tucumã maduro nas feiras da cidade. No coração da Amazônia, a corrida pela prefeitura promete ser uma das mais disputadas dos últimos tempos. Sete candidatos colocaram seus nomes na roda, e agora cabe ao povo manauara decidir quem será o próximo a ocupar a cadeira mais cobiçada da capital.
E, claro, como ninguém é de ferro, os bastidores dessa eleição estão fervendo mais que tacacá bem temperado. Os três senadores do estado - Omar Aziz, Eduardo Braga e Plínio Valério - já começaram a mexer os pauzinhos nos bastidores, influenciando diretamente nas escolhas de seus partidos. Dizem por aí que os celulares não param de tocar, e o vai e vem de recados entre os correligionários tem sido mais intenso que o trânsito da Constantino Nery em horário de pico.
O governador Wilson Lima também não ficou de fora dessa dança política. Apesar de garantir que está focado em sua gestão, há quem diga que ele tem dado seus pitacos aqui e ali, como um bom cozinheiro que não resiste a experimentar o tempero antes de servir o prato. Afinal, quem vencer a eleição terá um papel crucial nos projetos estaduais que impactam diretamente a capital.
E para completar esse caldeirão, temos Bosco Saraiva, o superintendente da Suframa, que, com sua experiência e influência, promete ser um jogador de peso nesta partida. Ele, que já conhece o caminho das pedras no cenário político, pode ser o fiel da balança que decidirá o rumo da eleição.
Com essa mistura de personalidades e interesses, a eleição em Manaus tem todos os ingredientes para ser um verdadeiro prato cheio para os eleitores. As alianças, traições e surpresas que virão prometem fazer os próximos meses tão emocionantes quanto uma final de Campeonato Amazonense nos anos 80 no Estádio Vivaldo Lima.
Agora, é esperar para ver quem conseguirá conquistar o paladar dos eleitores e garantir a vitória nas urnas. Uma coisa é certa: a eleição promete ser tão quente quanto o sol do meio-dia na Terra das Seringueiras. E, como diz o ditado, em Manaus, quem não se molha, não se elege.