Nesta quarta-feira (21), o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a vacinação para grupos prioritários só deve ser concluída no mês de setembro. De acordo com o ex-ministro Eduardo Pazuello, há um atraso de quatro meses do Programa Nacional de Imunização (PIN).
Na última terça-feira (13), o governo anunciou a compra de 100 milhões de doses extras da Pfizer. O contrato está em processo e as doses podendo chegar somente no ano de 2022. Com isso, o ministro disse que é preciso “deixar de ver só problema”.
“O que é concreto é que o Brasil é o quinto país que mais vacina. É importante. E em relação à população é o nono. E o Brasil é um dos países que produz vacina. Temos um contrato de transferência de tecnologia. Temos pontos muito positivos, e isso que é importante. E vocês nos ajudam muito a tranquilizar nossa população. Temos duas indústrias nacionais, é um patrimônio de cada um dos brasileiros, que são o Butantan e a Fiocruz. Vamos deixar de ver só problema, porque a gente está aqui para dar solução à nossa população. Não fica com essa coisa de (ficar) contando dose de vacina, vamos vacinar a população brasileira.”, relatou o ministro.
Para a coordenadora do Programa De Imunizações, Francieli Fantinato, é importante a estratégia da vacina extra. A expectativa é de um milhão de imunizantes conservados em baixa temperatura para o mês que vem (Maio).
“Nós operamos com a rede de frio de 2 a 8 (graus) lá na ponta. Nas centrais estaduais a gente consegue operar até -20 graus. E no nível central a gente consegue estar armazenando a -80 graus. Essa logística vai ter que ser trabalhada de acordo com a realidade do país — explicou. — Inicialmente, vamos receber na nossa logística em SP, vamos distribuir para as centrais estaduais. Quando a gente distribui para as centrais estaduais, podemos armazenar a -20 graus por 14 dias. A partir do momento que armazenamos em uma sala de vacina é na temperatura de 2 a 8 graus por cinco dias.”, explica Francieli Fantinato.
De acordo com o ministro, será feito uma análise científica e financeira em relação a viabilidade de inclusão da droga no rol de medicamentos utilizados no SUS. Nesta terça-feira, a Anvisa autorizou utilizar o medicamento no país como emergência. A agência afirmou que o intuito é de reduzir a necessidade de internação e reduzir as chances de evolução para um quadro de gravidade da doença. O Regn-CoV2 é o segundo medicamento que foi aprovado pela Anvisa para uso no tratamento de Covid-19, além dele, foi autorizado o rendesivir pela agência.
De acordo com o ministro, está previstos para chegar em maio 1,5 milhão de medicamentos de intubação para unidades básicas de saúde com 900 mil a ser entregues.
“Estamos trabalhando na prospecção desses insumos, seja no Brasil, seja no exterior, de tal sorte que não haja desabastecimento no mercado. A minha opinião pessoal é a de que a fase mais crítica, em relação a kit intubação e à questão do oxigênio, estamos muito próximos de vencer.” Explicou ministro.
Mín. 22° Máx. 32°
Mín. 23° Máx. 33°
Tempo limpoMín. 22° Máx. 31°
Chuva