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SAÚDE Psicologia

Será que essa tristeza é depressão?

A tristeza é um sentimento humano e corresponde a uma resposta a situações específicas. Quer saber mais? Então leia a matéria e fique por dentro.

06/06/2021 17h02 Atualizada há 3 anos
Por: Dr. Thiago Lima
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Essa é a pergunta que de vez em quando nos fazemos: Será que estou apenas triste ou estou com depressão? É a mesma coisa? Por que essa angústia não passa? Por que choro todos os dias?

Pois bem, primeiramente precisamos saber que a tristeza não deveria ser confundida com a depressão, como normalmente é. A tristeza é um sentimento humano e corresponde a uma resposta a situações específicas, que perdura por um tempo curto mas passa, como a frustração, a decepção, a perda ou ao fracasso. Ela não compromete a capacidade de raciocinar, de desempenhar as atividades normais ou de reagir de forma favorável a uma boa notícia. 

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A depressão, por sua vez, é uma doença com sintomas físicos e psíquicos claros e de intensidade variável, que ocorre na ausência de um fator ambiental desencadeante, ou seja, é desproporcional e anormalmente duradoura (com sintomas há mais de 2 semanas) quando relacionada a um evento estressante ou entristecedor. Uma outra grande problemática da depressão é que o indivíduo não tem vontade para nada, logo ele não tem ações – não vai trabalhar, não vê pessoas, não se alimenta, etc.  O problema é que todas essas ações geram consequências para o indivíduo.  Essas consequências são as responsáveis pela motivação, pelo ânimo, pela disposição de continuar fazendo.  Quando a pessoa não faz nada, perde essas consequências, os prêmios da vida e só reforça a falta de vontade de não fazer nada.  Esse abatimento também gera condições físicas indesejáveis.

 

Quais os principais sintomas da depressão?

 

  • Tristeza;
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria;
  • Humor deprimido, que se caracteriza por desânimo persistente, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade;
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • Mudança de apetite;
  • Ganho ou perda de peso;
  • Irritabilidade, ansiedade e angústia;
  • Insônia;
  • Dormir em excesso;
  • Perda de energia ou fadiga acentuada;
  • Movimentos físicos sem sentido, como apertar as mãos de forma constante e nervosa;
  • Sentir-se sem esperança;
  • Sentir-se culpado;
  • Perda de interesse em atividades que antes a pessoa apreciava;
  • Pensamentos de morte ou suicídio;
  • Necessidade de um grande esforço para fazer coisas que antes eram fáceis;
  • Sentimentos de medo, insegurança, desespero, desamparo e vazio;
  • Diminuição do desejo e do desempenho sexual;
  • Dores e outros sintomas físicos sem uma causa aparente, como dores de barriga, azia, má digestão, diarreia, prisão de ventre, gases, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito.
  • Dificuldades para raciocinar, se concentrar ou tomar decisões;

 

Ao identificar pelo menos 5 desses sintomas há mais de 2 semanas de forma constante, cada vez mais intensa e frequente, recomenda-se procurar ajuda profissional, tanto com psiquiatra para intervenção medicamentosa, quanto com psicólogo para intervenção terapêutica.

 

Por Thiago Lima - Psicólogo – CRP: 12/19520

Especialista em Psicologia Jurídica e Inteligência Forense 

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