Por suspeitas de envolvimento com os assassinatos de Ezequiel de Jesus Soares Brilhante, que ainda vivo teve o coração arrancado e Célio Kayky Ferreira da Silva, que teve o corpo escondido em uma cova rasa, Antônio Francisco da Silva Sousa, de 19 anos, e Wanderson Ferreira Líbano, de 20 anos, foram presos temporariamente. Os casos foram registrados no Bairro Vila Nova, em Parauapebas, sudeste paraense, no início deste mês.
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Na última terça-feira, 8, Antônio foi detido em um assentamento rural próximo ao município de Marabá. O suspeito foi localizado em uma cabana, no meio do mato, onde foram apreendidas duas espingardas, e na última quinta-feira, 10, Wanderson foi preso. Na sexta-feira, 11, a polícia divulgou o cumprimento dos mandados.
Segundo o delegado do caso, Elcio de Deus, a dupla teve sua identificação devido a vídeos do assassinato de Ezequiel serem achados em um aparelho celular de um adolescente de 16 anos que foi apreendido.
Na noite do último dia 4, ocorreu a apreensão do aparelho celular cujo imagens revelam um grupo de pessoas retirando o coração de Ezequiel ainda vivo. O adolescente apontou ainda onde poderia estar enterrado o corpo dessa pessoa, e um corpo foi encontrado pela Polícia Militar.
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A remoção do cadáver aconteceu na manhã do dia 5 e revelou-se não pertencer à vítima presente no vídeo. O corpo era de Celio Kayke Ferreira da Silva, de 18 anos, que estava desaparecido desde o dia 30 de maio. As investigações levaram a conclusão que as imagens eram da morte de Ezequiel, cujo corpo foi encontrado com um grande corte na caixa torácica, e com os pés e mãos amarrados, no dia 19 de maio.
O adolescente apreendido negou que tenha algum tipo de envolvimento nos crimes, mas apontou nomes de pessoas que supostamente estavam presentes no vídeo, Antônio Francisco e Wanderson Ferreira estavam entre elas.
O delegado suspeita que os crimes estão relacionados à disputa de facções criminosas de Parauapebas.
“Elas têm uma rivalidade, uma diferença entre as pessoas. Esse ódio entre as facções é quase que uma coisa inata. Na verdade, são como água e óleo, não se misturam, então, quando têm a oportunidade de assassinar membros de facção diversas, promovem esse tipo de crime”, relatou.
Elcio declarou que a Polícia Civil está alerta à movimentação do crime organizado na cidade e trabalhando constantemente para solucionar esses crimes. O delegado também relatou que os presos não confessam o crime ainda que há provas consideráveis do envolvimento deles no crime e que as investigações continuarão.
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