Mais um caso de morte com linha de cerol ocorreu nesta quarta-feira (04/08). O jovem Daniel da Silva Rodrigues, 20, morreu após ter seu pescoço cortado com linha de cerol na avenida Cosme Ferreira, no bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus. O jovem tinha um filho de 3 meses e trabalhava como entregador em uma drogaria.
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Assim que sofreu o acidente, o rapaz foi levado imediatamente por amigos e policiais para o Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, também na Zona Leste, onde não resistiu e veio a óbito, pois o corte, segundo informações, teria sido muito profundo.
Indignado, o irmão da vítima, Gabriel Rodrigues, 25, não se conforma com a tragédia e relata que o seu irmão morreu próximo de sua casa quando estava indo para o trabalho de moto.
“Meu irmão trabalhava como entregador de farmácia e estava a caminho do trabalho”, disse o irmão.
Segundo o irmão, o corte que foi fatal no pescoço foi muito profundo. O irmão diz ainda que Daniel tinha um filho de 3 meses e que era uma pessoa muito boa.
“Eles que trouxeram meu irmão para o hospital. O corte no pescoço dele foi muito profundo. O Daniel tinha um filho de três meses, meu irmão também tinha uma deficiência e era uma pessoa muito boa”, afirmou Gabriel Rodrigues.
A mãe da vítima não se conforma em perder o filho com apenas 22 anos. Maria José da Silva Rodrigues, 54, relata que seu filho era um jovem estudioso e muito trabalhador.
“Meu filho era estudioso, trabalhador, bom menino, um bom filho. Eu fiquei sabendo do acidente através de amigos que estavam em uma borracharia, que correram e nos avisaram”, relatou a mãe do jovem.
Após o óbito, o corpo de Daniel foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), localizado na Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. O caso está sendo investigado pelo 25º Distrito Integrado de Polícia (DIP), e até o momento ninguém foi identificado neste crime.
Lei do cerol
A prática de brincar com pipa (papagaio) é comum em Manaus. A linha com cerol tem esse mecanismo para que haja a possibilidade de cortar o papagaio do adversário. No entanto, existe a Lei 1.698/2015 proíbe a venda e o uso do cerol na linha de papagaio. O cerol é feito da mistura de cola e vidro moído, linha chilena de óxido de alumínio e silício, ou de qualquer material cortante usado para soltar papagaio e cortar a linha do oponente. Caso o infrator seja identificado, o mesmo responderá por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
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