O soldado do exército Jhonata Corrêa Pantoja, 18, morreu logo após ser atingido com um tiro de fuzil no peito.
O laudo de necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) identificou que o soldado do Exército Jhonatha Correa Pantoja, 18, morto no dia 3/8, dentro do quartel do 7º Batalhão de Polícia do Exército, morreu vítima de tiro à queima roupa. A perícia não identificou indícios de tortura e o laudo é inconclusivo e não aponta se o jovem comentou suicídio ou se foi vítima de assassinato.
O documento foi assinado, no último dia 28/8, pelo perito legista Fernando César Façanha Fonseca, do IML. O laudo técnico mostra que o tiro que matou o soldado Jhonatha provocou uma queimadura de primeiro grau e foi efetuado encostado ou muitíssimo próximo da pele. Identificou, ainda, duas perfurações, sendo uma de entrada e outra de saída da bala.
Consta no laudo, que o ferimento atingiu o abdome e fez um percurso que causou danos ao coração e pulmão saindo pelo omoplata esquerdo e apontou como causa da morte anemia aguada hemorrágica, consequente de ferida cardíaca e pulmonar, decorrente de lesão por arma de fogo de alta velocidade.
Ainda segundo o documento, não foram identificados sinais de danos causados por asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel.
Para a família, o laudo não é preciso e deixou uma série de dúvidas, principalmente pelo fato de não ter mencionado os hematomas encontrados nas costas do soldado. De acordo com o tio de Jhonatha, Valdionor Maciel, os familiares vão solicitar a realização de um novo laudo. “Se preciso, vamos pedir a exumação”, informou ele.
Morte
O soldado do exército Jhonata Corrêa Pantoja, 18, morreu no dia 3/8, no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, após ser atingido com um tiro de fuzil no peito. O tiro foi efetuado dentro do quartel do 7º Batalhão de Polícia do Exército, no São Jorge, zona Oeste de Manaus, onde o jovem estava de serviço.
Segundo dados do Instituto Médico Legal (IM), ele foi baleado por volta das 3h30. Consta nos registros do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) que o militar estava na segurança da unidade no momento do fato.
CMA
Em nota, o Comando Militar da Amazônia (CMA) informou o encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM) já recebeu o laudo do Instituto Médico Legal. O documento será uma das peças que compõem o IPM, que é um processo sigiloso, conforme determinação legal. Disse, ainda, que a conclusão do IPM está dentro do prazo de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias.
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