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CIDADE Feira

Centro Cultural dos Povos da Amazônia recebe Feira de Economia Criativa aos domingos

O evento tem o objetivo de apoiar os empreendedores criativos locais, com programação todos os domingos até 19 de dezembro. A entrada é gratuita.

15/11/2021 15h15 Atualizada há 3 anos
Por: Rodrigo Falcão Fonte: Secom
Foto: Michael Dantas
Foto: Michael Dantas

O Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Cultura, realizou a primeira edição da “Povos Criativos: Feira de Economia Criativa”, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA), na avenida Silves, 1.222, Distrito Industrial, neste domingo (14/11). O evento faz parte do programa +Cultura e atraiu a população com exposições de segmentos como gastronomia, artesanato, sebo, arte indígena, design gráfico, antiquário, além de apresentações artísticas.

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De acordo com a secretaria, a programação segue até o dia 19 de dezembro, com entrada gratuita e sempre aos domingos, das 9h às 17h. O objetivo deste trabalho é apoiar os empreendedores criativos e garantir trabalho e renda neste final de ano.

“Reunimos os profissionais criativos na estrutura onde já acontece a Feira da ADS e convidamos toda a população para prestigiar os nossos artistas, artesãos, trabalhadores da economia criativa e da cultura, para que dessa forma possam nos auxiliar, nesse momento de retomada da economia do segmento”, comentou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.  

Programação

O evento conta com opções para toda a família. O visitante pode tomar café da manhã regional no espaço do “Café Criativo”, com assinatura da Rota dos Chefs; visitar as atrações do centro cultural (exposições, Museu do Homem do Norte, Galeria de Arte); além de conferir o trabalho dos expositores e incentivar o empreendedorismo criativo. No local, há também atividades para as crianças. 

 

Foto: Michael Dantas

 

O evento, que estreou nesse domingo (14), teve avaliação positiva dos empreendedores que fizeram suas exposições e também do público que prestigiou a estreia. A artesã Tereza Munduruku, que trabalha com sementes e pinturas, destacou a importância da feira para a visibilidade da arte indígena no estado. 

“Só tenho a agradecer e dizer que é muito importante estar aqui hoje porque sou aldeada e, assim como outros aldeados que estão aqui, devido a pandemia a gente não teve oportunidade de oferecer, de vender nossos produtos, nosso artesanato por um tempo. Só temos a agradecer à Secretaria por ter cedido este espaço para a gente, afinal essa casa também é nossa, dos Povos da Amazônia”, enfatizou a artesã. 

Foto: Michael Dantas

 

A vendedora Bertha Marquez, que trabalha com comidas típicas da Colômbia, ficou otimista com o movimento e diz que sua vontade sempre foi de trazer parte de seu país para Manaus, onde já mora há 20 anos. 

“Minha vontade sempre foi trazer uma parte do meu país para Manaus, onde já moro há 20 anos, e mostrar uma parte dos quitutes colombianos. As minhas bolachas (obleas) foram muito bem aceitas pelo público, especialmente a de doce de leite com queijo de búfala, saiu bastante”, comentou.

A empreendedora disse, ainda, que também está fazendo adaptações da sobremesa colombiana utilizando as frutas da região. 

“Manaus tem uma variedade de frutas muito grande e eu estou tentando experimentá-las no recheio das obleas. No momento estou usando cupuaçu, porque combina muito bem com o doce de leite”, disse.

 

Foto: Michael Dantas

 

 

 

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