As apresentações de Everton Ribeiro contra Bahia e Fortaleza voltaram as atenções para o ótimo futebol do camisa 7 do Flamengo. Com o time em evolução sob o comando de Domènec Torrent, o desempenho do meia após "entrar no rodízio" cresceu e pode servir como exemplo para os atletas - e a própria torcida - se convencer da importância do método usado pelo técnic.
Nos cinco primeiros jogos com Dome, Everton Ribeiro foi substituído em quatro. Na sexta partida, contra o Santos, ficou no banco. Depois, brilhou contra Bahia e Fortaleza. Além dos golaços marcados, o camisa 7 comandou o setor, tendo liberdade para atuar em todas faixas do campo, além de contar com o importante apoio de Isla, dobradinha na qual Dome aposta pela direita.
O treinador entende que é preciso rodar o elenco para que os atletas sempre atuem em seu melhor nível físico - o que, por sua vez, também permite o máximo desempenho técnico. Foi o caso de Everton Ribeiro na última semana, o que pode servir de exemplo para os demais jogadores aceitarem o método. Da mesma forma, pode fazer com que a torcida sinta-se mais confortável com a ideia de nem sempre ver os seus nomes favoritos em campo como titular.
Colocar nomes como Gabriel Barbosa no banco é uma quebra de paradigma no futebol brasileiro, e Domènec Torrent já deu mostras de que seguirá implementando suas ideias no Flamengo. Após a vitória sobre o Fortaleza, o espanhol explicou como o intervalo de quatro dias de um jogo para o outro o ajuda a fazer menos mudanças por conta desse método. Por outro lado, ao disputar uma partida três dias depois de outra, é preciso fazer mais alterações.
- É complicado jogar a cada três dias. Pela minha experiência nos últimos 11 anos, fizemos esse rodízio. Vão jogar todos. Nosso elenco é equilibrado. Próximo jogo será em quatro dias, e quando isso acontece dá pra usar 80%. Em três dias, quase impossível. Os atletas não rendem - analisou Dome Torrent.
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