Na noite dessa segunda-feira (06), a Fundação Matias Machline, que fica localizada no Distrito Industrial l, Zona Sul da capital amazonense, repercutiu nas redes sociais, após uma publicação de uma carta aberta, que seria destinada ao empresário e presidente da Fundação Sung Un Song.
O documento informava denúncias contra a chefe administrativa da unidade de ensino, conhecida como Cíntia Monteiro, de alunos alegando suposto abuso de autoridade e assédio moral.
Um aluno que não quis se identificar relatou através de um áudio enviado pelo Whatsapp, sobre o comportamento da chefe:
"Estamos sofrendo abuso de poder, duas pessoas já foram demitidas pelo simples fato de não concordar com normas que ela destinou, as meninas não podem usar trança, não podemos chamar os funcionários de tios ou tias", relatou o aluno.
Outra aluna que também não quis se identificar relatou, de forma enfática, que os alunos foram tratados com desrespeito por parte da chefe administrativa, e pede justiça pelo alunos e funcionários.
"Nunca fomos tratados com tamanho desrespeito e de uma forma tão autoritária, queremos apenas respeito e justiça pelos alunos e pelos funcionários que estão sendo prejudicados", relatou a aluna.
CARTA ABERTA AO SR. SUNG
Sr. Sung, venho por meio desta, em nome do 3BM, atender seu pedido feito diretamente aos alunos da Fundação Matias Machline.
No ano em que entrei, estava realizando um sonho. E realmente foi uma experiência única de muito aprendizado, tanto da vida pessoal quanto profissional. Tudo isso devido ao corpo de funcionários admiráveis da instituição.
Saio agora como formando com um sentimento de profundo pesar. Pois vi, no último mês, todo o aprendizado de respeito, empatia e profissionalismo ir por água abaixo na conduta profissional de quem rege, hoje, a maioria das decisões na Fundação.
Cintia Monteiro Oliveira entrou claramente sem preparo nenhum para lidar com as responsabilidades do cargo. Ainda na primeira semana, gritou diversas vezes com os inspetores na frente de todos, humilhando-os, além de ter uma postura completamente invasiva com os alunos, como quando desfez a trança de uma aluna na fila do almoço. Colocou regras inflexíveis que arriscam a integridade dos alunos e funcionários, como as em relação ao horário do almoço (um aluno desmaiou de fome) e de lanche, que inclusive foi negado a alguns alunos em período de ação disciplinar (suspensão).
Tentamos todos relevar esse comportamento. Porém, hoje, dia 6 de dezembro, devido uma discussão banal com a professora Bruna e a pedagoga Débora, Cintia, que supostamente teria se sentido pessoalmente atacada, demitiu as duas, causando comoção por parte de seus colegas de trabalho e alunos. Assim como tantos outros desligados no último mês, essas 2 profissionais eram de excelência e extremamente competentes.
Fica aqui nossa nota de repúdio a essa mulher e a quem quer que seja o responsável por mantê-la no cargo, inclusive se for você, Sr. Sung.”
Mín. 17° Máx. 22°
Mín. 16° Máx. 23°
Parcialmente nubladoMín. 15° Máx. 25°
Parcialmente nublado