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MUNDO Proteção

OMS diz que vacina contra Covid-19 tem proteção de até 6 meses

De acordo com a especialista Kate o'bryan, a eficácia das vacinas não desaparece totalmente após esse período

10/12/2021 14h08 Atualizada há 3 anos
Por: Renata Brito Fonte: Agência Brasil
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou, com base em diversos estudos já feitos, que a duração da vacina contra a Covid-19 tem duração de até seis meses. De acordo com a OMS, o risco de infecção da doença é baixo durante seis meses após a aplicação do imunizante.

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Em entrevista coletiva, a especialista em vacinas da OMS, Kate o'bryan, explica que eficácia do imunizante não desaparece por completo depois desse período. Mas na metade do ano, o risco de contaminação mais grave da doença, internação ou morte, aumenta de maneira drástica. 

 

África

 

De acordo com informações divulgadas pela organização nessa quinta-feira (09), o aumento de casos de Covid-19 na África quase duplicou essa semana. Porém "há sinais de esperança", devido ao número baixo de internações.

A OMS investiga se o aumento de casos da Covid-19 na África, está sendo ocasionado pela variante Ômicron. Na última semana, houve 107 mil casos, quase o dobro dos 55 mil da semana anterior.

"Cinco países representaram 86% dos casos da última semana, com a África Austral registrando a maior subida, de 140%, principalmente motivada pelo aumento na África do Sul", acrescenta o comunicado.

O continente da África representa 46% dos quase mil casos de Ômicron registrados por 57 países em várias regiões do mundo, dez deles africanos. A OMS também afirmou que os casos não correspondem ao número de hospitalizações, ou seja, apesar de ser muito contagiosa a variante Ômicron não é mais perigosa que as anteriores.

"Os dados que estamos recebendo da África do Sul indicam que a Ômicron pode causar uma doença menos severa", já que o número de hospitalizações está em 6,3%, "o que é muito baixo comparado com o mesmo período, quando o país enfrentava o pico da variante Delta, em julho", diz a organização.

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