O grupo atuava no contrabando de pessoas pelo município de Assis Brasil (AC), município na fronteira do País com o Peru e a Bolívia. Segundo os investigadores, a quadrilha estava sendo monitorada por autoridades americanas por promover a entrada ilegal de iranianos nos Estados Unidos e no Canadá.
As apurações tiveram início após a prisão de um grupo de iranianos que tentou ingressar no Brasil com passaportes falsos - um dos detidos seria o ‘coiote’ responsável pela promoção da entrada ilegal dos estrangeiros no País.
No exterior, o suspeito era monitorado por envolvimento em contrabando de pessoas nos últimos doze anos.
No cumprimento do mandado de busca e apreensão foram apreendidos um celular, um notebook, diversos chips telefônicos de países diferentes, cartões de crédito em nome de várias pessoas e documentos diversos. A PF contou com o apoio da Interpol e a colaboração da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega da Homeland Security Investigations (HSI), do governo americano.
O nome da operação, ‘Chacal’, é referente ao chacal americano, popularmente conhecido como ‘coiote’. O termo também é usado no Brasil para identificar suspeitos de levar imigrantes para outros países de forma ilegal.
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